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19 de abril de 2016

29% das empresas do RN encerram as atividades antes de completar dois anos

De cada dez empresas que são abertas no Rio Grande do Norte, ao menos três delas encerram as atividades antes de completar dois anos, segundo último levantamento feito pelo Sebrae sobre a sobrevivência das empresas no Brasil. Isso acontece, na maioria das vezes, porque o empreendedor acaba cometendo erros que poderiam ser evitados. É importante saber o que não deve ser feito quando se coloca em prática o sonho de ser o próprio patrão ao abrir um negócio.

Um dos erros mais comuns é misturar despesas pessoais com as da empresa. Essa situação causa desequilíbrio nas finanças da empresa e distorce os indicadores financeiros. Assim, torna-se difícil saber quão rentável o negócio está sendo e pode ocorrer o tão indesejável endividamento.

“Ao misturar, o empreendedor fica sem controle da real situação financeira da empresa e pode levar à retirada de valores superiores ao que a empresa suporta. Isso pode levar ao fechamento do negócio”, alerta a gerente da Unidade de Orientação Empresarial do Sebrae no Rio Grande do Norte, Gilvanise Borba Maia. Segundo ela, o correto é separar as contas e ter controle de todas as despesas e receitas do negócio para identificar se há lucro.

Outra falha é não fazer a análise de viabilidade do negócio. É necessário fazer uma avaliação do dinheiro usado para começar a empresa e para tocá-la até que comece a dar lucro. É importante avaliar todos os investimentos em equipamentos, instalações e funcionários. Givalnise Maia também ressalta que o estudo da viabilidade serve também para constatar se há mercado para o produto ou serviço. “Essa análise identifica as expectativas e necessidades do mercado, o que serve para nortear os caminhos do negócio”.

A centralização é outro ponto negativo identificado entre quem está empreendendo. Muitos empresários têm dificuldade em ensinar e delegar atividades aos colaboradores. Dessa forma, centralizam muitas tarefas operacionais em si, não sobrando tempo para se dedicarem à estratégia do negócio. “A centralização limita o potencial criativo da equipe e o desenvolvimento do empresário. Sozinho, ele não vai conseguir dar conta de tudo que a empresa requer”.

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