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29 de fevereiro de 2016

Maioria dos brasileiros é contra direito ao aborto mesmo com microcefalia

A maioria da população brasileira considera que as mulheres infectadas pelo vírus da zika no deveriam ter direito de abortar - mesmo que houvesse a confirmação de microcefalia no bebê. Segundo pesquisa Datafolha, 58% avaliam que as grávidas que tiveram zika no podem ter a opção de interromper a gravidez, contra 32% que defendem esse direito e 10% que não opinam.

A rejeição majoritária da possibilidade de aborto legal ocorre inclusive nos casos em que a microcefalia já foi comprovada durante a gestão. Nesse cenário, 51% se posicionam contrários ao direito de interromper a gravidez, contra 39% que são a favor.

O virus da zika em gestantes tem sido associado ao aumento de casos de má formação no crebro de recém-nascidos e levou a OMS (Organizao Mundial da Sade) a decretar emergência mundial. No Brasil, epicentro da doença, já foram confirmados 583 casos de microcefalia desde outubro, mais de 90% deles no Nordeste.

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